17 de dez. de 2021

Conceitos de Valor e Preço - Félix Contreiras Rodrigues

Conceitos de Valor e Preço

Conceitos de Valor e Preço

Informações do livro:

Autor: Félix Contreiras Rodrigues

Editora: Gráfica OLÍMPICA Editora

Ano da edição: 1951

Páginas: 481

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"Conceitos de Valor e Preço" é o estudo mais profundo já publicado sobre a Teoria do Valor Econômico e a Teoria do Preço. Escrito pelo líder integralista Félix Contreiras Rodrigues, o livro apresenta o Estado Integral e Cristão como a única solução política ao problema complexo do Valor e da fixação, recomendada por Santo Tomás de Aquino e pela Doutrina Social da Igreja, do Justo Preço. Apesar de completamente desconhecido, é um dos mais importantes livros da Economia Política.

Um dos méritos de "Conceitos de Valor e Preço" é seu estudo filosófico e sistemático dos fundamentos da Economia Política, estudando-a à luz da Metafísica e da Sociologia e elaborando uma definição científica das bases da Economia.

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ÍNDICE DA OBRA

Declaração prévia (p. 5)

Introdução (p. 9)

LIVRO I
Crítica dos Conceitos até agora apresentados sobre Valor e Preço


PRIMEIRA PARTE
Do valor na Economia-Política pré-científica

CAPÍTULO I. Traços gerais da economia antiga encarada como fato e como ideia (p. 23)

CAPÍTULO II. Ideias de Aristóteles (p. 27)

CAPÍTULO III. Noções econômicas contidas no Direito Romano (p. 33)

CAPÍTULO IV. Economia medieval e ideias de São Tomás de Aquino (p. 36)

CAPÍTULO V. Economia moderna e Mercantilismo (p. 45)

SEGUNDA PARTE
Do Valor na Economia Científica

CAPÍTULO I. Valor-utilidade – Primeiras tendências

§ 1.º – Classificação das teorias do valor, e juízo que merece (p. 49)
§ 2.º – Linhas gerais da teoria valor-utilidade (p. 50)
§ 3.º – Valor-utilidade na Fisiocracia (p. 52)
§ 4.º – A utilidade segundo A. Smith, D. Ricardo e Malthus (p. 59)
§ 5.º – Valor-utilidade na escola liberal ortodoxa. Seus criadores pela conciliação entre o objetivismo inglês e o subjetivismo francês (p. 63)
§ 6.º – Os continuadores ou acadêmicos (p. 66)
§ 7.º – Os continuadores (seguimento do parágrafo anterior) (p. 70)
§ 8.º – Conclusão (p. 74)

CAPÍTULO II. Valor-utilidade-final na teoria psicologista

§ 1.º – A teoria psicologista desenvolvida pelos economistas literários (p. 76)
§ 2.º – A teoria psicologista desenvolvida pelos economistas matemáticos, com opiniões de Cournot, Walras, Jacques Moret, Auspitz e Lieben, e críticas de Aymar, Bourguin, Gide e Rist (p. 97)

CAPÍTULO III. A teoria psicologista encarada através de suas leis

§ 1.º – O homo economicus (p. 102)
§ 2.º – A lei de oferta-e-procura (p. 105)
§ 3.º – A lei de saciabilidade das necessidades (p. 105)
§ 4.º – A lei de indiferença, ou de preço único (p. 109)
§ 5.º – A lei de substituição das necessidades e riquezas (p. 109)
§ 6.º – A lei da menor fruição (p. 110)
§ 7.º – A lei de variedade das necessidades e riquezas (p. 112)
§ 8.º A lei de Bernoulli (p. 112)
§ 9.º – A lei do menor-esforço ou Hedonismo (p. 113)
§ 10.º – As leis psicológicas e Mentor Buniatian (p. 118)

CAPÍTULO IV. Valor-utilidade, novas tendências, os universitários

§ 1.º – Valor-utilidade a serviço de uma tendência conservadora do liberalismo. P. Leroy Beaulieu (p. 126)
§ 2.º – Valor-utilidade a serviço de uma tendência socialista. A. Landry (p. 130)
§ 3.º – Valor-utilidade a serviço do Cooperativismo. Carlos Gide (p. 132)

CAPÍTULO V

§ 1.º – A. Smith (p. 141)
§ 2.º – D. Ricardo (p. 150)
§ 3.º – Malthus

CAPÍTULO VI. Valor-trabalho concebido pelos socialistas

§ 1.º – Carlos Marx e sua teoria do valor (p. 166)
§ 2.º – Marx e sua teoria do lucro — merhwert — (plus-value), (precalço) (p. 182)
§ 3.º – Proudhon (p. 186)
§ 4.º – Jorge Valois (p. 195)
§ 5.º – Críticas formuladas por C. Gide à teoria do valor-trabalho (p. 198)

CAPÍTULO VII. Valor-custo-de-produção

§ 1.º – Estado da questão (p. 202)
§ 2.º – Distinção indispensável entre elementos ou fatores da produção e agentes ou fautores da mesma (p. 206)
§ 3.º – Distinção entre capital fixo, que é essencialmente produtivo, e capital móvel, que é essencialmente distributivo e repartitivo (p. 209)
§ 4.º – Distinção entre trabalho, que se cataloga no custo-de-produção, e serviço, que se cataloga no preço-de-custo (p. 211)
§ 5.º – O papel do Estado na economia não é de produtor de riquezas materiais, mas o de produtor de riquezas imateriais (p. 215)
§ 6.º – Exposição sucinta do que se deve entender por custo-de-produção (p. 217)

CAPÍTULO VIII. Valor-custo-de-produção (p. 222)

CAPÍTULO IX. Valor-oferta-e-procura (p. 226)

CAPÍTULO X. Conclusão do Livro I

§ 1.º – As escolas dissidentes e suas conciliações (p. 239)
§ 2.º – De um mesmo princípio se têm deduzido consequências diversas; e de princípios diferentes, consequências idênticas (p. 240)
§ 3.º – Através da história, ora a economia é acompanhada de uma teoria explicativa, ora é praticada empiricamente, sem nenhuma base teórica, como a economia romana, a mercantilista e atualmente a dirigida (p. 241)
§ 4.º – Segundo as teorias de Aristóteles e S. Tomás, o fundamento dos atos econômicos é o valor-de-uso. Segundo as teorias científicas contemporâneas, o fundamento é o valor-de-troca. A teoria da utilidade-final reage contra esta tendência, dando à utilidade um sentido nitidamente subjetivista e atribuindo mais importância ao valor de uso (p. 242)
§ 5.º – Três atitudes assumidas pelos economistas ante os conceitos de utilidade (p. 243)
§ 6.º – Várias categorias de valor. Valor-potência, preço, riqueza (p. 244)
§ 7.º – Revides críticos recíprocos entre todas as escolas (p. 247)
§ 8.º – O que se diz contra o valor-utilidade-final, e o que se pode dizer do subjetivismo e do individualismo das escolas analisadas (p. 248)

LIVRO II
Fundamentos da Economia-Política à luz da Filosofia

PRIMEIRA PARTE
Três Problemas Preliminares da Economia-Política

CAPÍTULO I. O problema dos fins em geral

§ 1.º – A ideia de existência implica a ideia de um fim, quer intrínseco quer extrínseco (p. 253)
§ 2.º – Relação entre fim e lei (p. 258)
§ 3.º – Os positivistas de todos os matizes também apontam fins no funcionamento das leis que formulam (p. 261)
§ 4.º – O fim mesmo requer um juízo de realidade; os meios, um juízo de finalidade (p. 265)
§ 5.º –  Os fins estão escalados numa ordem de subordinação; e assim as ciências (p. 267)
§ 6.º – A Sociologia em face dos fins (p. 271)
§ 7.º – Analogia entre os juízos de finalidade e o juízo de valor (p. 274)

CAPÍTULO II. Qual o fim da Economia-Política?

§ 1.º – Divergências teóricas sobre este assunto (p. 278)
§ 2.º – Rápida crítica das diversas opiniões (p. 281)
§ 3.º – Razões por que a ideia de consumo é o fim da Ciência Econômica (p. 283)

CAPÍTULO III. A Economia-Política é Ciência ou Arte?

§ 1.º – Nem só ciência, nem só arte, mas ciência normativa. Definição da Economia-Política (p. 285)
§ 2.º – Divergências e vacilações dos economistas quanto à verdadeira natureza da Economia-Política (p. 290)
§ 3.º – As normas da Economia-Política se encontram dentro mesmo da Economia, e subsidiariamente nas ciências que lhe são superiores (p. 293)
§ 4.º – Como ciência normativa, a Economia-Política pode praticar as operações lidimamente científicas; de observação, classificação e generalização; desde que as relacione com a filosofia (p. 295)

SEGUNDA PARTE
Conceito de Valor e de Preço

CAPÍTULO I. Elemento objetivo do valor-utilidade

§ 1.º – Fundamento do valor (p. 299)
§ 2.º – Fundamento ontológico da utilidade (p. 302)
§ 3.º – A utilidade não é só o elemento objetivo do valor, mas também um princípio-primeiro, condição do valor (p. 306)
§ 4.º – Sentido da noção de utilidade; 1) A utilidade é intrínseca. 2) A utilidade implica o proveitoso ou conveniente (p. 310)

CAPÍTULO II. Elementos subjetivos do valor — A necessidade, o desejo

§ 1.º – Prioridade lógica dos elementos subjetivos. Analogia econômica entre o objeto material e o imaterial (p. 314)
§ 2.º – Diferença entre necessidade e desejo. Suas relações com os planos econômicos, vegetativo animal e humano. O modo vegetativo é o mais acentuado ideal econômico (p. 315)
§ 3.º – Principais caracteres da necessidade. Reparos à opinião dos economistas. As necessidades serão ilimitadas em capacidade? (p. 318)
§ 4.º – Formação do desejo no plano animal e no humano. Estimativa e instinto. Cogitativa e razão. Juízos e inteligência (p. 321)
§ 5.º – Algumas conclusões (p. 324)

CAPÍTULO III. Elementos subjetivos do valor (continuação) — O consenso social

§ 1.º – Conceitos de pessoa e indivíduo (p. 326)
§ 2.º – Tipos sociais correspondentes aos diversos conceitos apresentados. 1) O tipo liberal e a anarquia correspondem ao conceito individualista. 2) O tipo totalitário corresponde ao conceito materialista de pessoa. 3) O tipo integral corresponde ao conceito espiritualista de pessoa (p. 332)
§ 3.º – Conceituação de sociedade segundo Durkheim (p. 337)
§ 4.º – A sociedade é um modo de ser do homem (p. 338)
§ 5.º – A sociedade é dotada de um consenso social que age sobre os indivíduos determinando suas atitudes, e sobre as pessoas excitando suas faculdades (p. 338)
§ 6.º – Os fatos sociais são criações do homem sócio, em relação ao qual são subjetivos; mas se tornam objetivos à consciência do homem, isto é, da pessoa (p. 344)

CAPÍTULO IV. Conceito de valor

§ 1.º – A ideia de valor é inspirada ao indivíduo pelo consenso-social; forma-se em virtude da concordância entre os membros de uma sociedade a respeito da utilidade das coisas e do uso que se pode fazer delas (p. 347)
§ 2.º – O termo — valor — é analógico e não unívoco. Classificação dos valores (p. 355)
§ 3.º – A ideia do valor econômico participa da natureza da que se forma do valor em geral (p. 357)
§ 4.º – A verdadeira noção de valor assenta na convicção de que as necessidades elementares são contínuas numa sociedade e ilimitadas em capacidade (p. 359)
§ 5.º – O juízo de valor é um juízo de finalidade, que proporciona à Economia-Política reger-se por princípios próprios como ciência do homem (p. 360)
§ 6.º – Como se reconhece o bem e o mal contido num ato econômico (p. 361)
§ 7.º – Definição de valor econômico (p. 363)
§ 8.º – Noção de riqueza (p. 365)
§ 9.º – Distinções entre utilidade, valor e riqueza (p. 369)
§ 10.º – Limites à socialização que esta noção de valor pudesse inspirar. A ordem corporativa, a que leva o nosso conceito de valor é a ordem do consumo e não da produção (p. 370)

CAPÍTULO V. Conceito de Preço

§ 1.º – Diferenças entre valor e preço (p. 372)
§ 2.º – Consequências a coligir dos dois conceitos esboçados (p. 377)
§ 3.º – Definição de preço (p. 383)
§ 4.º – Medidas dos valores (p. 385)

CAPÍTULO VI. Preço-de-custo e justo-preço — Estado atual da questão

§ 1.º – Como resolvem este problema os economistas liberais — Marshall, Y. Guyot, C. Colson (p. 390)
§ 2.º – Preço-de-custo e justo-preço vistos por C. Gide (p. 396)
§ 3.º – Ideias de S. Tomás de Aquino e sua adoção pelos economistas católicos (p. 403)

CAPÍTULO VII. Como se podem determinar o preço-de-custo é o justo-preço

§ 1.º – Dados do problema (p. 408)
§ 2.º – O imposto (p. 409)
§ 3.º – O seguro (p. 411)
§ 4.º – Os fretes (p. 412)
§ 5.º – A distribuição ou comércio (p. 412)
§ 6.º – Despesas gerais (p. 413)
§ 7.º – Despesas com os indigentes (p. 414)
§ 8.º – Determinação do justo-preço pelo lucro (p. 415)
§ 9.º – Do precalço denominado especialmente rendimento-diferencial (p. 420)
§ 10.º – Do precalço denominado especialmente super-lucro (p. 424)
§ 11.º – Apanhado retrospectivo da solução do problema do preço e definições principais (p. 426)

CAPÍTULO VIII. Exemplos de preço-de-custo, justo-preço e de precalços

§ 1.º – Determinação do custo-de-produção, do preço-de-custo e do justo-preço na produção de uma estância riograndense de segunda categoria (p. 431)
§ 2.º – Precalços extraordinários ou super-lucro (p. 447)
§ 3.º – Justo preço em outras indústrias (p. 448)

CAPÍTULO IX. Conclusão do Livro II

§ 1.º – A Economia-Política, como ciência social e moral, operando sobre juízos teológicos, não perde o caráter de ciência (p. 450)
§ 2.º – O fim que visa a Economia Política é o bem-comum econômico, através do consumo ordenado no sentido do bem-comum geral (p. 452)
§ 3.º – A Economia-Política é uma ciência normativa (p. 455)
§ 4.º – O valor tem por princípio a sociedade e por fim a satisfação individual (p. 456)
§ 5.º – O preço tem por princípio o indivíduo e por fim a satisfação geral (p. 459)
§ 6.º – O justo-preço é o fecho de toda especulação econômica (p. 460)
§ 7.º – A complexidade da economia exige uma fórmula de organização social integral, a única adequada à defesa dos valores e à fixação do justo-preço (p. 463)
§ 8.º – Uma organização integral, no Brasil, teria de refletir os dados oferecidos pela sua história; poderia ser corporativa, mas essencialmente democrática, de inspiração cristã (p. 466)

BIBLIOGRAFIA (p. 477)

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