27 de nov. de 2019

José Antonio - Discurso de Torrelavega (1933)


Resenha do discurso pronunciado por José Antonio em Torrelavega (Santander), no hotel Bilbao, em 20 de agosto de 1933:


    Nossa geração, afirmou José Antonio, abriu os olhos em um mundo que convalesce de dois delírios: o liberalismo e o socialismo. O liberalismo, que é a atitude de um estado sem fé, sem aspiração a um destino próprio, mero espectador das lutas entre os partidos, e o socialismo, que é a atitude de lutas vingativas entre as classes, reação da massa trabalhadora contra as consequências do liberalismo econômico. Um e outro envolvem um sentido de desagregação: partido contra partido, classe contra classe, acabam perdendo a ideia da Pátria como unidade transcendente, superior aos destinos individuais ou de grupos. 

    Contra esse sentido de desagregação se levanta o espírito da nova geração. Nós, como em sua perene mocidade don Antonio Royo Villanova, cremos que a Pátria é uma unidade permanente, um destino histórico comum, em cujo serviço o estado autoritário, vital e corporativo deve assinalar suas tarefas e seus direitos a cada indivíduo e a cada classe. Porém para acender esta nova fé não basta uma maneira de pensar, faz falta um modo de ser: um sentido ascético e militar de vida; um gozo pelo serviço e pelo sacrifício, que, se faz falta, nos leve como aos cavaleiros errantes a renunciar toda comodidade até resgatar a amada cativa que se chama nada menos que Espanha. 

Textos ineditos y epistolario. José Antonio. Madrid: ediciones del movimiento, 1956.

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